quinta-feira, 28 de maio de 2015

                   Tudo que é sólido pode derreter?


O amor


O que há de mais sólido na vida?
Por mais que tentemos identificar, não podemos chegar a uma conclusão sólida
Porém, quem julga  no peso de nossa vida cheia de imprevistos o que é sólido ou não, somos nós mesmos.
Mas de qual modo?
Somos tão rijos conosco mesmo, quando o assunto é avaliar as nossas prioridades, nossas estabilidades e instabilidades;
 Ao passo que estamos sob jugo de um mundo tão superável e ao mesmo tempo tão retardado,
nos tornamos seres inativos, miúdos e cheios de tentar nos engrandecer, ou de ao menos nos superar em algo, quando não se pode em tudo!

O amor... Aaaa o amor... Verdade que ele cala profundamente o interprete dos sentimentos ruins, verdade que ele nos faz desejar ajoelhar-no diante a vida, verdade que ele nos rasga, nos marca e torna tenros.
São vários os amores, são várias as suas densidades  e interpretações, são vários em uma imensidão só, um significado só... Simplesmente amar.
Pai, mãe, filho, filha, homem e mulher, marido e esposa, poderes e posses, irmãos, irmãs, prazeres da carne, da mente... Um Deus, um coração implantado em vários...
Sei lá, Sei lá... Só posso dizer que o amor é sólido!
O amor sem falsidade, sem interesses, sem cobranças e  cego! 
O amor veio para ser consistente e vencer as dores, as quedas e as perdas, veio para nos fazer durar.
O amor não tem idade, ele é tão idoso que não existe uma data para marcar sua existência, ele veio com Deus, um Deus que existe desde o sempre, não tem idade, não teve início explicado, tão pouco terá um fim, e assim a isso chamamos de fé...
A fé anda de mãos dadas com o amor...
O amor acabou?
Qual era o tipo de amor?
A quem o retribuías?
Com qual intensidade?
Estava ele de mãos dadas com a fé?

O amor não acaba, o que acaba é o interesse em senti-lo, então, sinto muito... Mas o ser humano não é sólido, ele sim pode derreter, em suas vergonhas, suas falhas, seus erros... Mas o amor, permanece firme, imperando dentre os viventes, porque Deus não morre!



                                                                                                       C. Lorena. S. Santos




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