domingo, 31 de maio de 2015

O assassino sagaz e traiçoeiro



Eu aprendi uma coisa no decorrer das mágoas... Aprendi que as pessoas que nos humilham, fazem isso por um mero prazer, um prazer quase que obsceno...
Aprendi que todo aquele que odeia a felicidade alheia, age traiçoeiramente para destruir , nem que seja uma alíquota da felicidade do outro.
Infelizmente pessoas que fazem de seus dias uma desgraça a recordar, se tranca numa escuridão cheia de destroços, cujos são os vários colecionados com muito esforço, um único esforço, o de destruir o sorriso alheio, a felicidade de conquistas do próximo.
O invejoso tem sede de vingar-se de suas más sortes, picotando as boas sortes dos que estão felizes e completos. Eles são capazes de matar, não com arma de fogo ou arma branca, mas com palavras  venenosas...
Abaixo ao assassino dos bons viventes! Abaixo á traição!... Ergamos a cabeça, Jeová prometeu enaltecer o humilhado e reduzir a nada aquele que humilha.
                      Amém, Amém... E mais uma vez a morte se cala, para que o som da felicidade e do sorriso alheio faça barulho, pois o Deus da eternidade chegou, chegou e para gritar, estrondar sua voz de alegria e paz, dentre os que lhe são julgados Justos!






                                                                                                               Lorena. C.S. Santos

quinta-feira, 28 de maio de 2015

                   Tudo que é sólido pode derreter?


O amor


O que há de mais sólido na vida?
Por mais que tentemos identificar, não podemos chegar a uma conclusão sólida
Porém, quem julga  no peso de nossa vida cheia de imprevistos o que é sólido ou não, somos nós mesmos.
Mas de qual modo?
Somos tão rijos conosco mesmo, quando o assunto é avaliar as nossas prioridades, nossas estabilidades e instabilidades;
 Ao passo que estamos sob jugo de um mundo tão superável e ao mesmo tempo tão retardado,
nos tornamos seres inativos, miúdos e cheios de tentar nos engrandecer, ou de ao menos nos superar em algo, quando não se pode em tudo!

O amor... Aaaa o amor... Verdade que ele cala profundamente o interprete dos sentimentos ruins, verdade que ele nos faz desejar ajoelhar-no diante a vida, verdade que ele nos rasga, nos marca e torna tenros.
São vários os amores, são várias as suas densidades  e interpretações, são vários em uma imensidão só, um significado só... Simplesmente amar.
Pai, mãe, filho, filha, homem e mulher, marido e esposa, poderes e posses, irmãos, irmãs, prazeres da carne, da mente... Um Deus, um coração implantado em vários...
Sei lá, Sei lá... Só posso dizer que o amor é sólido!
O amor sem falsidade, sem interesses, sem cobranças e  cego! 
O amor veio para ser consistente e vencer as dores, as quedas e as perdas, veio para nos fazer durar.
O amor não tem idade, ele é tão idoso que não existe uma data para marcar sua existência, ele veio com Deus, um Deus que existe desde o sempre, não tem idade, não teve início explicado, tão pouco terá um fim, e assim a isso chamamos de fé...
A fé anda de mãos dadas com o amor...
O amor acabou?
Qual era o tipo de amor?
A quem o retribuías?
Com qual intensidade?
Estava ele de mãos dadas com a fé?

O amor não acaba, o que acaba é o interesse em senti-lo, então, sinto muito... Mas o ser humano não é sólido, ele sim pode derreter, em suas vergonhas, suas falhas, seus erros... Mas o amor, permanece firme, imperando dentre os viventes, porque Deus não morre!



                                                                                                       C. Lorena. S. Santos




sexta-feira, 8 de maio de 2015

A pedra









Olha ele lá!
O cara das peripécias,
Parece calado, parece gritar,
Parece ter um  amor indizível pelo planeta,
Seus olhos parecem congelar e trincar de tão frios que ficam quando miram a menina dos olhos furtivos da sociedade seca e crespa.

Pedra, pena, Pedro!
Pode penar Pedro de pedra!
Pode petrificar o mundo imundo, Pedro!

E lá está!
Ele, forrando seus ouvidos com boa e confortável música,
vestindo seus olhos que a poucas horas eram nus, com tênue palavras de um alfarrábio, não qualquer...

Apagaram-se as luzes, parece que Pedra, Pedro, quer repousar,
Seu corpo magro e esguio parece acamar sob dentes de leão,
Seu olhos lagrimejados e ardidos parecem lutar contra a sonolência física,
O cérebro não quer parar,
As razões pelas quais ele veio ao mundo parecem ainda não terem sido esclarecidas,
Numa noite amarrada a outra, ele parece querer resolver as adversidades do mundo, como um cálculo quase impossível de se desenrolar...

Olha ele lá!

Nem sonhar ele pode!
A pedra pesada, pesara-se sobre Pedro
Pedro não é de Pedra,
Mas a pedra é de Pedro!




Lorena. C. S. Santos



terça-feira, 5 de maio de 2015

São as leis






Tudo passa, passa tudo
Tudo morre, morre tudo
Tudo tem um início, inicia- se tudo


Quem passa tudo, quem tudo passa?
O que morre, o que tudo mata?
Quem deu início, o que veio antes de tudo sem antes ter sido gerado?

A lei da morte, a dor do corte
A lei da gravidade, a dor da gravidade
um parto para o adeus, um parto permitido por Deus.

O sim e o não,
A rude verdade,
A falta de tudo, o completo do  nada...

Um grito do silêncio,
Um pináculo da paciência,
O limite da sociedade que sangra pelos olhos...

Um salto de uma tragédia a outra,
De um trauma a outro,
De um abuso a outros milhares por segundo,

Uma infância arrancada como penas d'uma ave,
Uma vida por centavos mal pagos,
E o mundo transpira mentira,
Tem odor de pecado...

  Capciosamente a terra e suas leis selvagens nos fazem acreditar que
Tudo passa, quando nós passamos por tudo!


Lorena .C. Santos