Como na dor da morte, foi teu até logo rasgado...
Como uma tarde com neblina, era teu olhar partindo de nosso seio;
Um adeus tão sangrado, para um amado tão sagrado.
Doeu-te partir, jurastes voltar... Como uma valsa de pesadelos, como um coma mais que profundo,
Foi assim que deixara teu presente, incerto como o ruma d´água que cai da chuva...
Pudera numa proposta maldita de teus atos padecer na escolha de ir para longe,
Num modo peculiar de ver o mundo, nos sujeitar a dor de sentir sua falta e te amar profundamente...
Exasperastes nossos corações por tua volta, oh filho do íntimo de quem a fez!
Mas agora ouçam as trombetas e os sinos, parece haver festa nos céus!
Voltastes! Voltastes!
E nem a dor da morte nos domina mais, pois de fato como uma ressurreição tu saístes dentre os mortos!
Sim, cantemos ao Deus Jeová, choremos e nos abracemos por tamanha alegria;
Como os mares e estrelas incalculáveis nos unimos, como grãos de areia são os que desejam sua felicidade implacável...
Faça de seu suor o sangue abrasado que o sustenta, doe-se sem adormecer na impura inclinação de nossos ossos...
Para tanto, estilhaço minhas moléculas do corpo para dizer em meio aos meus sentimentos puros: SEJA BEM VINDO!
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